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Você troca o dia pela noite? Entenda como o sono invertido pode influenciar na sua saúde

Uma alta demanda de serviços e diversos cargos exigem horários diferenciados na jornada de trabalho. Segundo dados do Ministério do Trabalho, cerca de 15 milhões de brasileiros atuam no turno da noite. Um dos principais atrativos é o adicional noturno, que representa um acréscimo de 20% sobre o valor da hora normal de trabalho.

Porém, segundo a Consultora do Sono Renata Federighi, o sono da noite é melhor que o sono da manhã, que está mais suscetível a interferências externas. “Biologicamente, somos programados para dormir à noite. Existem fatores que predispõem o corpo a descansar neste período, como a ausência da luz, a queda da temperatura do corpo e a produção da melatonina – hormônio capaz de contribuir na indução do sono”, alerta.

A especialista explica que o corpo é regulado pelo ciclo circadiano, uma espécie de relógio interno, que identifica a duração dos períodos luminosos e não luminosos (dia e noite) e é responsável por ajustar as funções fisiológicas no período de 24 horas, aproximadamente. “Além disso, é durante o sono que o organismo realiza o processo de regeneração celular e recupera as energias essenciais para o equilíbrio do corpo e da mente”, completa Renata.

Seja a trabalho ou a lazer, trocar o dia pela noite pode comprometer a saúde ao longo do tempo, já que as pessoas ficam muito mais propensas a desenvolver doenças e distúrbios do sono. “Problemas na visão, fadiga crônica, alteração no comportamento, doenças cardiovasculares, distúrbios hormonais, digestivos e neuropsicológicos, são alguns males que podem surgir”, conta Renata.

A especialista explica que a inversão no horário do sono pode ser prejudicial à saúde, sobretudo, quando o indivíduo não possui uma rotina. “Se a mudança dos horários é necessária para fins profissionais, a recomendação é manter a disciplina e dormir sempre no mesmo horário, mesmo nos dias de folga”, explica Renata.

Para amenizar os prejuízos à saúde causados pela vida profissional noturna, Renata dá algumas dicas. “Uma medida importante é escolher travesseiros e colchões adequados para manter a disciplina postural e que ajudem a controlar a transpiração, já que as temperaturas tendem a ser mais altas durante o dia. Além disso, seguir uma alimentação equilibrada, evitar o consumo de bebidas energéticas algumas horas antes de dormir, manter um ambiente escuro, arejado e silencioso são medidas que podem ajudar a ter um sono relaxante”, orienta a consultora.

Fonte: Dezoito Assessora de imprensa

Sobre Priscila Torres

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O diagnóstico de uma doença crônica, em 2006, me tornou, blogueira e ativista digital da saúde. Sou idealizadora do Grupo EncontrAR e Blogueiros da Saúde. Vice-Presidente do Grupar-RP, presidente do EncontrAR. Apaixonada por transformação social, graduanda em Comunicação Social "Jornalismo" na Faculdades Unidas Metropolitanas.

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