- Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 30% das pessoas no mundo sofrem com a condição;
- No Brasil, esse número pode chegar a 40%;
A importância do bem-estar oral é fundamental para uma vida saudável. Problemas bucais podem afetar as mais simples ações do cotidiano, tais como comer, falar e sorrir. Com o bruxismo, pacientes relatam sintomas como dor de cabeça, zumbido e dentes sensíveis.
A condição, que chega a atingir 40% da população brasileira, segundo a OMS, pode acontecer na infância, adolescência e idade adulta, e é definido como uma atividade repetitiva dos músculos utilizados para a mastigação, caracterizada pelo apertamento ou ranger dos dentes.
“São duas manifestações distintas do problema. O bruxismo do sono ocorre durante o descanso. Já o bruxismo em vigília é caracterizado como o apertamento dos dentes no decorrer do dia, enquanto se está acordado”, explica a Drª Juliana Mussi, especialista bucomaxilofacial do Hospital Paulista de Otorrinolaringologia.
Além de afetar os músculos da mastigação e os dentes, o bruxismo acomete a articulação temporomandibular (ATM), que liga a mandíbula ao crânio, causando a disfunção da articulação temporomandibular. Este problema pode trazer dificuldade mastigatória e de abertura de boca, barulhos na articulação, dor de ouvido, zumbido e sensação de orelha tapada, devido à proximidade de estruturas anatômicas. Outros sintomas também incluem dor de cabeça, no pescoço, na mandíbula e nos músculos da face.
Causas
“O bruxismo não tem uma causa especifica. Pode estar associado com estresse ou até mesmo com alguma patologia como, por exemplo, problemas neurológicos”, afirma a especialista.
Muitas vezes, o paciente só procura ajuda quando os sintomas estão agravados, sentindo dores ou dentes sensíveis, relatando dificuldades para mastigar. O alerta também pode vir do parceiro, já que o problema está associado com barulhos de ranger os dentes.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito, inicialmente, a partir de uma avaliação clínica do paciente, que pode apresentar desgastes dentários e marcas de mordida na língua e bochechas, assim como dor e cansaço nos músculos da mastigação.
“Além da avaliação clínica, a polissonografia, ou exame do sono, e eletromiografia, que que avalia a função muscular, são auxiliares para identificar o bruxismo e orientar o tratamento”, esclarece a Dr.ª Juliana.
Tratamento
É possível minimizar os danos decorrentes do bruxismo com medicamentos, placa oclusal (tipo aparelho dentário), uso de toxina botulínica, fisioterapia, terapias alternativas para minimizar o estresse e avaliação psicológica, ou seja, com envolvimento multidisciplinar.
“São diversas as opções de tratamento. Por isso, a abordagem deve ser individualizada para cada paciente, após avaliação dos especialistas”, finaliza a doutora.
Sobre o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia
Fundado em 1974, o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia, durante sua trajetória, ampliou sua competência para outros segmentos, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e Imunologia, Distúrbios do Sono, procedimentos para Cirurgia Cérvico-Facial, bem como Buco Maxilo Facial.
Em localização privilegiada (próximo ao Metrô Vila Mariana e às novas estações da linha 5-Lilás – AACD Servidor, Hospital São Paulo e Santa Cruz), possui 42 leitos, UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 10 salas cirúrgicas, realizando em média, mensalmente, 500 cirurgias, 7.500 consultas no ambulatório e pronto-socorro e, aproximadamente, 1.500 exames especializados.
Referência em seu segmento e com alta resolutividade, apresenta índice de infecção hospitalar próximo a zero. Dispõe de profissionais de alta capacidade e professores-doutores, sendo catalisador de médicos diferenciados e oferecendo excelentes condições de suporte especializado 24 horas por dia.
Fonte: Assessoria de imprensa.
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