Se você ainda não sentiu, provavelmente vai, em algum momento da vida, se queixar de dores nas costas. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, esse é o problema de saúde mais comum entre os brasileiros, atinge mais de 16% da população ativa. A coluna é uma estrutura sensível, formada por músculos, nervos e discos, e diversos fatores podem afetá-la como desvio de postura, sedentarismo e até estresse, causando, ou não, doenças mais graves como hérnia de disco.
Por ser tão comum e frequente, alguns mitos rondam a dor nas costas, como a ideia de que ela e o envelhecimento são inseparáveis. Mito! O tempo gera um desgaste natural de músculos e ossos sim, o que pode ocasionar artrose (processo degenerativo de uma articulação), mas isso não é regra. Há formas de evitar, começando pela prevenção com atividades físicas. Elas são recomendadas para evitar que as dores nas costas, decorrentes de má postura, falta de flexibilidade e fraqueza muscular, progridam.
Achar que dormir em um colchão duro vai aliviar ou impedir de sentir torcicolo ou lombalgia (dor na região lombar inferior) também é um engano. O que importa mesmo, além do colchão e travesseiro corretos, é a forma como se deita. A posição correta é de lado, com um travesseiro que se encaixe perfeitamente entre a cabeça e o colchão, formando um ângulo de 90 graus entre o pescoço e o ombro. E mais, utilizar outro travesseiro entre os joelhos, que deverão estar preferencialmente semiflexionados, faz maravilhas às 33 vértebras da coluna.
Uma verdade: stress pode sim causar dores nas costas. É comum atender pacientes com problemas do tipo. Nesse caso, após uma avaliação fisioterápica, é possível estabelecer um programa de analgesia, liberações manuais, correções posturais com RPG (Reeducação Postural Global) e fortalecimentos específicos que transformam a vida de uma pessoa, proporcionando muito mais qualidade de vida.
Também é fato que a automedicação dificulta o tratamento para dor nas costas, muitas vezes camuflando o problema. E a dor contínua, com “pontadas” que irradiam para os membros, prejudicando as atividades diárias e limitando movimentos simples. Esse é um sinal do corpo para doenças mais sérias. Por isso, sentindo dor esporádica ou persistente, procure um especialista que pode indicar de exercícios simples a específicos para seu problema. Afinal, ninguém precisa viver com dor!
Fonte: Assessoria de Imprensa