No próximo dia 11 será celebrado o dia ‘Dia Nacional de Prevenção da Obesidade’, instituído pelo governo federal para chamar a atenção da população para um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. No Brasil, dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018, apontam que mais da metade da população está acima do peso e a obesidade atinge um em cada cinco brasileiros. Diante desse cenário, o Seconci-SP (Serviço Social da Construção) explica as principais enfermidades associadas à doença e as formas de tratamento.
Fatores genéticos e comportamentais, como sedentarismo, tabagismo e hábitos alimentares, são algumas das causas para o desenvolvimento da doença, que, uma vez identificada, exige um tratamento multidisciplinar ao longo de toda a vida.
“O estímulo a mudança de estilo de vida e a troca de medicamentos que possam estar ligados diretamente à obesidade são formas de controlar a doença. Ainda assim, se avaliada isoladamente com acompanhamento psicológico, a Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) é de extrema importância e pode ser ainda mais eficaz que os próprios medicamentos”, explica a Dra. Carolina Amorim, endocrinologista da entidade.
Tal abordagem terapêutica identifica e trabalha problemas psicológicos e emocionais diversos, como depressão, ansiedade, transtorno alimentares, traumas e fobias — fatores que podem estar ligados com o desenvolvimento da patologia.
Hoje, mais de 50% da população do sul e sudeste do País já está obesa. A médica alerta ainda que, por ser uma doença crônica, deve ser bem monitorada, especialmente em pacientes que optam pela cirurgia bariátrica, que tem como objetivo reduzir o peso de pessoas com o IMC (Índice de Massa Corpórea) muito elevado. “O acompanhamento é para toda a vida pois é uma doença sem cura. Mesmo para aqueles que realizaram a cirurgia, se não houver uma mudança de estilo de vida, hábitos alimentares e atividade física, não há resultados”, completa.
A médica destaca ainda que, se não houver acompanhamento e tratamento contínuos, complicações como hipertensão, aumento do colesterol, diabetes e problemas cardiovasculares podem ser desencadeadas.
No Seconci-SP, os funcionários contam com um apoio de especialistas diversos, como endocrinologistas, nutricionistas e cardiologistas, que podem trabalhar em conjunto em prol da saúde dos colaboradores. Em alguns casos, quando solicitado, nutricionistas da entidade são deslocados até os canteiros de obras para avaliar as refeições e cardápios dos trabalhadores.
Fonte: Assessoria de Imprensa
Facebook Comentários