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Pesquisa aponta que reversão do tratamento anticoagulante é muito importante para pacientes com arritmia cardíaca

Estudo ouviu pacientes com fibrilação atrial que utilizam medicação anticoagulante para prevenir o risco de AVC, cinco vezes maior nas pessoas que sofrem com a condição¹.

Uma pesquisa encomendada pela Boehringer Ingelheim, conduzida pela Branding Science, mostrou que 64% dos pacientes com fibrilação atrial (FA)², o tipo de arritmia cardíaca mais comum do mundo³, se sentiriam mais tranquilos se soubessem que os efeitos de seus tratamentos anticoagulantes – responsáveis por afinar o sangue e evitar o risco de AVC – pudessem ser revertidos em casos de emergência. O estudo ouviu 902 homens e mulheres com a condição, situados na Bélgica, Alemanha, Itália, Rússia e EUA, entre os meses de outubro e novembro de 2017.

A fibrilação atrial faz com que o coração bata fora do ritmo, contribuindo para a formação de coágulos sanguíneos, que podem chegar ao cérebro, ocasionando o acidente vascular cerebral³. Assim, o tratamento anticoagulante cumpre um importante papel, sendo responsável por reduzir a capacidade do sangue de formar trombos, a fim de evitar a complicação³.

Entretanto, um dos efeitos colaterais mais lembrados desse tipo de medicação é a possibilidade de sangramentos, oferecendo riscos ao paciente em casos de acidentes ou cirurgias de emergência. Para essas situações, em que pode ser necessário reverter completa e imediatamente a ação anticoagulante4, está disponível em 61 países, inclusive no Brasil, um agente reversor de princípio ativo idarucizumabe (Praxbind®), especifico para a ação da dabigatrana (Pradaxa®)5.

A pesquisa também revelou que 89%² dos entrevistados se declararam conscientes das potenciais complicações do tratamento em emergências. Contudo, mais da metade (51%)² não se lembrava de ter conversado com o seu médico sobre a interrupção da medicação anticoagulante nesses casos e 78%² preferiria que as informações sobre a reversão do efeito viessem diretamente de seu médico especialista em detrimento de outras fontes possíveis.

“É essencial que os pacientes com FA compreendam a importância da anticoagulação e o seu papel na prevenção do AVC. Mas, fica claro, a partir dos resultados desse estudo, que saber mais sobre a possibilidade de reversão do tratamento em situações de risco também é muito importante para eles. Os dados ressaltam a necessidade dos médicos abordarem o tópico em conversas contínuas com os pacientes que sofrem com a arritmia”, destaca Harald Darius, chefe do departamento de cardiologia, angiologia, nefrologia e medicina intensiva do Centro Médico Vivantes Neukoelln, em Berlim, Alemanha.

 

 Cenário Brasileiro

 Já no Brasil, a pesquisa “A percepção do brasileiro sobre doenças cardiovasculares” foi encomendada pela Boehringer Ingelheim e desenvolvida pelo IBOPE CONECTA, tendo ouvido 2.001 homens e mulheres, entre julho e agosto de 2017.

 O estudo revelou que a tendência no país é a mesma: entre os pacientes com fibrilação atrial entrevistados, mais da metade (51%)6 afirmou conhecer os efeitos colaterais que os medicamentos para FA podem causar. Já entre o grupo que apontou os sangramentos como uma das consequências do tratamento, 74%6dizem se preocupar com esse risco.

 “É fundamental que os pacientes com FA continuem com o tratamento anticoagulante prescrito, pois ele reduz o risco de um acidente vascular cerebral relacionado à doença. Se houver preocupações sobre as implicações de seu tratamento em raras situações de emergência, como um acidente, o paciente deve conversar com o seu médico de confiança”, disse Waheed Jamal, MD, Vice-Presidente Corporativo e Chefe de Medicina Cardiometabólica da Boehringer Ingelheim. 

Referências 

  1. American Heart Association. Know your risks Afib & Stroke. Disponível em:http://www.heart.org/HEARTORG/Conditions/Arrhythmia/AFib-Awareness_UCM_476637_SubHomePage.jsp
  2. Research carried out by Branding Science, Data on file. Available on:https://www.boehringer-ingelheim.com/press-release/atrial-fibrillation-poll>
  3. Atrial Fibrillation Fact Sheet, National Heart Blood and Lung Institute Diseases and conditions Index, October 2009. Disponível em https://www.nhlbi.nih.gov/health/health-topics/topics/af. Último acesso em 18 de setembro de 2017.
  4. Raval AN, Cigarroa JE, Chung MK, et al. Management of Patients on Non–Vitamin K Antagonist Oral Anticoagulants in the Acute Care and Periprocedural Setting: A Scientific Statement From the American Heart Association. Circulation. 2017. DOI: 10.1161/CIR.0000000000000477
  5. Pollack, C.V. et al. Idarucizumab for Dabigatran Reversal – Full Cohort Analysis. New Engl J Med. 2017; DOI: 10.1056/NEJMoa1707278.
  6. Pesquisa “A Percepção dos Brasileiros sobre Doenças Cardiovasculares”. Coleta de Dados pelo IBOPE CONECTA em parceria com a Boehringer Ingelheim. Análise de Dados feita pela Edelman Significa.

 

Sobre a Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim é uma das 20 principais farmacêuticas do mundo e possui cerca de 50.000 funcionários globalmente. Atua há mais de 130 anos para trazer soluções inovadoras em suas três áreas de negócios: saúde humana, saúde animal e fabricação de biofármacos. Em 2017, obteve vendas líquidas de cerca de € 18.1 bilhões e os investimentos em pesquisa e desenvolvimento corresponderam a 17% do faturamento líquido (mais de € 3 bilhões). No Brasil há mais de 60 anos, a Boehringer Ingelheim possui escritórios em São Paulo e Campinas, e fábricas em Itapecerica da Serra e Paulínia. A empresa recebeu, em 2018, pelo segundo ano consecutivo, a certificação Top Employers, que a elege como uma das melhores empregadoras do mundo por seu diferencial nas iniciativas de recursos humanos.  Para mais informações, visite www.boehringer-ingelheim.com.br e www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil

Sobre Priscila Torres

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O diagnóstico de uma doença crônica, em 2006, me tornou, blogueira e ativista digital da saúde. Sou idealizadora do Grupo EncontrAR e Blogueiros da Saúde. Vice-Presidente do Grupar-RP, presidente do EncontrAR. Apaixonada por transformação social, graduanda em Comunicação Social "Jornalismo" na Faculdades Unidas Metropolitanas.

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