O grande sonho de muitos casais que convivem com a Esclerose Múltipla é a maternidade e paternidade. No entanto, existem grandes mitos encarados por muitos como verdades. Sabendo do impacto que tais inverdades trazem à vida desses jovens casais, o I Encontro Nacional de Blogueiros de Esclerose Múltipla trouxe o neurologista Rodrigo Tomáz, do Hospital Israelita Albert Einstein, que desmistificou a esta questão.
“Qualquer mulher que conviva com Esclerose Múltipla pode engravidar. Estudos mostram que a doença entra em remissão durante a gravidez, ou seja, ela adormece durante o tempo de gestação, e depois que o bebê nasce ela volta como estava antes”, esclarece Rodrigo. Se a doença estava em um estágio avançado, ela permanecerá e se estava controlada, irá continuar da mesma forma. “As pessoas no geral não sabem, mas a gravidez é saudável e protetora em pacientes E.M., relata o neurologista.
Mas um ponto importante observado pelo médico é: antes de pensar na gestação é ideal que a mulher não apresente sintomas que colocariam a gravidez em risco, como a perda de sensibilidade, principalmente na região pélvica e rigidez muscular nas pernas.
Exemplo vivo, Tuka, que é blogueira, e tem E. M. é mãe de cinco crianças. Ela deu um emocionado depoimento sobre a relação com as filhas e o seu companheiro, que tanto lhe ajuda.
“Não é fácil. A fadiga é muito grande, tem dias que não tenho forças para nada e sei que não posso me cobrar em fazer aquilo que não consigo. Mas, sinceramente, não mudaria nada. Amo meus filhos, sem eles eu não seria quem eu sou”, diz, com lágrimas nos olhos.
Tuka, blogueira do http://tukasiqueira.wordpress.com
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