No próximo dia 28 de junho a ONG Orientavida em parceria com o Blogueiros da Saúde lança o MOVIMENTO FERTILIDADE DIREITO DE VIDA.
O objetivo deste movimento é estimular a discussão sobre o direito à fertilidade em função de inúmeros casais com problemas de infertilidade não conseguiram tratamento pelo planos de saúde e Sistema Único de Saúde.
O QUE ACONTECE:
As leis brasileiras reforçam os métodos de contracepção, mas ignoram o tratamento para a infertilidade, como se não fosse uma doença. Além dos casais que enfrentam esse problema, médicos especialistas em reprodução assistida são favoráveis à ampliação do acesso aos tratamentos de fertilização, principalmente por parte dos planos de saúde. Na Argentina e no Chile, as leis garantem que os tratamentos de fertilização sejam cobertos pelos planos de saúde e que também estejam plenamente disponíveis na rede pública.
HISTÓRICO: De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), um em cada cinco casais (20% da população), apresenta algum tipo de problema de infertilidade. Esta condição é definida após 12 meses de relações sexuais regulares sem uso de contracepção.
Vários fatores podem ser responsáveis pela infertilidade masculina ou feminina, como alterações genéticas e disfunções hormonais, entre outros, mas independente do fator, a infertilidade é um problema de saúde reconhecido pela OMS e está listada na Classificação Internacional de Doenças (CID), portanto, deve ser tratada tanto na saúde suplementar quanto no SUS.
No entanto, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) exclui o tratamento para infertilidade da lista dos atendimentos obrigatórios dos planos de saúde porque alega que a lei 9.656/98 não abrange este procedimento. Porém, a lei 11.935/2009 obriga os planos de saúde a garantirem cobertura para as despesas com os procedimentos médicos indicados nos casos de planejamento familiar.
Já o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece poucas opções de tratamentos gratuitos. A fila de espera pode chegar a cinco anos, o que piora a condição das mulheres com problemas de infertilidade, pois a partir dos 35 anos as chances de gravidez diminuem drasticamente.
Quem tem problemas para engravidar pelas vias normais, e não pode esperar pelo atendimento no SUS, precisa recorrer ao tratamento em clínicas particulares, cujo preço varia de acordo com a complexidade do caso, mas gira em torno de R$ 20 mil para apenas uma tentativa de fertilização, que nem sempre é bem-sucedida. Muitas mulheres precisam recorrer a sucessivas tentativas até conseguir engravidar e passar pela gestação completa – o que representa um grande investimento financeiro, que não está ao alcance da maioria dos casais brasileiros.
LANÇAMENTO:
Tavares
Rua da Consolação, 3212 -Bairro Cerqueira César – São Paulo/SP
Participação Gratuita, os participantes serão presenteados com uma camiseta exclusiva da campanha.
AGENDA
09:00 – Recepcão dos convidados
09:30 – Abertura e formação da mesa
10h00 – Tema: “ A ONG Orientavida e o Movimento Fertilidade “ – Patrícia Figueiredo – Coordenadora Nacional das Ações de Saúde Feminina da Orientavida
10h 15: Tema: “Infertilidade: “O que você precisa saber” – Dr. Newton Busso – Mestre Doutor em Medicina, Presidente do Projeto Alfa, Presidente da Comissão Nacional Especializada em Reprodução Humana da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)
11h 00:- Deputada Mara Gabrilli
11H15 : Tema : “O impacto psicológico da infertilidade” – Psicologa convidada Dra. Luciana Leis
11h45 : Tema: “Mídias Sociais: como podemos disseminar a informação” – Priscila Torres – Fundadora e Diretora dos Blogueiros da Saúde
12H 15 – Depoimentos “
Paulo – “ Minha jornada para valer meu direito a paternidade”
Fabíola “A vida de uma tentante”
Tatiane “De tentante a mãe”
A ONG ORIENTAVIDA
A ORIENTAVIDA foi fundada em 1999, por João Benedito Angelieri e Celeste Chad, na ocasião, prefeito e primeira dama do município de Potim, com o intuito de ajudar as pessoas menos favorecidas daquele município através da capacitação de mulheres através do aprendizado de técnicas de bordado, costura e crochê. Atuando em três frentes:
· Sustentabilidade através da qualificação;
· Geração de renda que permite o combate a pobreza;
· Campanhas de divulgação, informação e conscientização dos direitos da mulher, especialmente no que tange à sua saúde.
Desde a fundação foram capacitadas milhares de mulheres e distribuídas mais de 6.000 cestas básicas através do projeto Alimente uma Família.
Em 2008 a ORIENTAVIDA foi convidada a coordenar o lançamento do Outubro Rosa na região do Vale do Paraíba, com o sucesso obtido criou a Campanha Pense Rosa em 2009 presente em mais de 17 capitais e inúmeras cidades do Estado de São Paulo.
A ORIENTAVIDA, em 2010, tornou-se licenciada pela Walt Disney para produzir uma coleção com o tema Alice no País das Maravilhas. Neste mesmo ano, pela primeira vez a Walt Disney Brasil recebeu, com esta coleção, o prêmio mundial de “Melhor Produto Adulto Na Linha De Decoração”, conferido pela Fashion & Home dos EUA.
Cristiane Santos
(11) 99623-5838
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