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Exercícios na terceira idade: uma mudança física, emocional e social

Além de prevenir doenças, praticar atividades tem mudado a vida de idosos que deixam de sentir dores e voltam a socializar

Mesmo que a expectativa de vida no Brasil tenha chegado a 76 anos, de acordo com a projeção de 2018 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o maior desafio é alcançar a longevidade com qualidade de vida, que pode ser conquistada com a prática de atividades físicas — mesmo na terceira idade.

Quando inseridos na rotina do idoso, exercícios físicos podem proporcionar, além de bem-estar, a diminuição de risco de doenças do coração, osteoporose, diabetes, depressão e certos tipos de câncer, segundo o Ministério da Saúde.

“Quando eles praticam as atividades, seja na academia ou em um espaço aberto/público, saem da rotina e isso impacta, diretamente, no lado emocional de cada um. Como alguns ficam em casa o dia inteiro, a parte social deles melhora muito após o treino porque se distraem e interagem com outras pessoas”, conta Robson Brito de Oliveira, formado em educação física, professor de musculação e instrutor de funcional e alongamento no Programa Rua da Gente, da Prefeitura de São Paulo.

A partir dos 50 anos de idade a força muscular decai 10% e aos 60 atinge menos que 40% da força máxima. “Alguns exercícios, como o pilates, fortalecem essa musculatura, melhoram o equilíbrio e a mobilidade do corpo, auxiliando no crescimento porque trabalham com as vértebras. Para as pessoas da terceira idade isso é primordial para uma melhor qualidade de vida”, explica Keite Rondini fisioterapeuta e professora de pilates no Programa Rua da Gente.

“Tenho alunos idosos que, antes de fazer musculação, por exemplo, não conseguiam pegar o neto no colo, tomar banho sozinhos, retirar um copo no armário sem sofrer com as dores. Estar perto e fazer parte desta mudança de vida é muito gratificante”, complementa Robson Brito de Oliveira.

Segundo o Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (CELAFISCSC), o idoso que pratica 150 minutos de atividade física por semana regularmente garante um desenvolvimento em sua estabilidade física por 15 anos.

Recomendação do Ministério da Saúde

De acordo com o Ministério de Saúde, há sugestões de atividades físicas e práticas corporais para a terceira idade, mesmo não havendo um tipo específico de exercício. O importante é encontrar atividades que desenvolvam flexibilidade, equilíbrio, força muscular e que sejam de fácil realização para não causar lesões.

· Exercícios posturais;

· Jogos e modalidades esportivas;

· Alongamentos e relaxamentos;

· Exercícios respiratórios;

· Exercícios contra a resistência, como musculação e ginástica;

· Caminhada e corrida;

· Natação e hidroginástica;

· Práticas corporais orientais, como Tai-Chi-Chuan, Yoga e Lian Gong;

· Danças.

Atividades gratuitas em São Paulo

Para que a população da terceira idade possa praticar atividades com segurança, é necessário um profissional para orientar e acompanhar cada movimento do idoso.

Pensando em proporcionar estes momentos, de forma gratuita, o Programa Rua da Gente — que em parceria com a Prefeitura de São Paulo tem levado atividades de esporte e lazer aos quatros cantos da cidade — oferece aulas de meditação, danças, pilates, funcional, alongamento e muito mais aos fins de semana.

Para saber mais sobre o Programa Rua da Gente e conferir a programação das aulas, acesse: www.ruadagente.com.br

Sobre o Rua da Gente

O Programa Rua da Gente é um projeto em parceria de três secretarias: Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo (SEME), Secretaria de Cultura e Secretaria de Relações Sociais, cujo objetivo é estimular a ocupação de espaços públicos com atividades esportivas e culturais gratuitas aos sábados e domingos, nos quatro cantos da cidade.Com investimento para fornecer equipamentos, profissionais e toda infraestrutura necessária, até 2020 serão realizadas 320 edições, em diversas ruas da cidade e com uma expectativa de 125 mil pessoas atendidas.

Fonte: Assessoria de imprensa.

Sobre Priscila Torres

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O diagnóstico de uma doença crônica, em 2006, me tornou, blogueira e ativista digital da saúde. Sou idealizadora do Grupo EncontrAR e Blogueiros da Saúde. Vice-Presidente do Grupar-RP, presidente do EncontrAR. Apaixonada por transformação social, graduanda em Comunicação Social "Jornalismo" na Faculdades Unidas Metropolitanas.

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