A ferramenta Cognifit estimula a inclusão digital e promove o desenvolvimento cognitivo de pacientes em diversos estágios da doença, com reconhecimento da comunidade científica internacional
Com o advento das novas tecnologias, os cuidados com a saúde têm ganhado importantes aliados. De acordo com o relatório “mHealth” e “Wearables 2015” (Mobile Ecosystem Forum – organização global de regulação do comércio de aparelhos e serviços mobile), no último ano houve um crescimento na adoção de aplicativos (apps) de saúde e medicina em todo o mundo. Sendo um aumento de 15% e 10%, respectivamente, em relação ao ano anterior. Um exemplo de destaque nesta era digital é o Cognifit, uma ferramenta inteligente utilizada para minimizar alguns dos sintomas da esclerose múltipla (EM) e que pode ser acessada via computador, tablet ou smartphone.
Este é um dispositivo que tem como função principal treinar e estimular os aspectos cognitivos dos indivíduos portadores da doença. Os pacientes têm à disposição jogos que permitem avaliar o estágio do comprometimento da doença e suas habilidades cognitivas. Além disto, eles podem compartilhar os resultados com o seu médico, contribuindo no acompanhamento da esclerose múltipla.
Entre as habilidades estimuladas, estão: memória visual, auditiva, contextual e de trabalho em longo/curto prazo, velocidade de processamento, foco, planejamento, reconhecimento, tempo de resposta, velocidade, atualização, memória não verbal, percepção visual, coordenação olho-mão, inibição, recontextualização, atenção dividida e distância estimada. Todos os exercícios visam aprimorar a cognição. O Cognif é uma tecnologia reconhecida pela comunidade científica e foi amplamente investigada pela área de neurociência com importantes universidades e instituições no mundo, como: University Of Washigton, Florida International University, University of Illinois, Université Paris Descartes, entre outras.
Apesar da doença ainda não ter cura e sua causa ser desconhecida, a esclerose múltipla tem tratamento. De acordo com a Federação Internacional de Esclerose Múltipla existem 2,3 milhões de pessoas com a doença no mundo. Embora este seja um número expressivo, há muitos outros casos não diagnosticados. A entidade afirma que a incidência é duas vezes superior em mulheres. No Brasil, a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla estima que 35 mil pessoas sejam acometidas por este problema.
Quanto antes, o paciente receber o diagnóstico, melhor será a resposta ao tratamento. “Uma das opções terapêuticas é o uso de imunomoduladores, como os interferons beta 1-b, beta 1-a e acetato de glatiramer, que diminuem a intensidade dos surtos e o intervalo entre eles, agindo sobre os mecanismos imunológicos e minimizando a atividade inflamatória. Novos tratamentos como natalizumabe, fingolimode, dimetilfumarato, teriflunomida e alemtuzumabe também foram aprovados pela ANVISA no Brasil. Em paralelo ao tratamento medicamentoso, temos as plataformas digitais que podem favorecer a inserção social destes pacientes. Hoje, a maioria dos acessos à informação é via internet ou utiliza algum mecanismo que se comunique com este ambiente. É cada vez mais comum, os pacientes estarem envolvidos em um universo digital”, destaca a especialista.
O diagnóstico da Esclerose Múltipla é complexo e deve ser feito por especialistas com o objetivo de se estabelecer o melhor manejo terapêutico para cada caso individualmente.
Tratamento comprovado
O estudo BENEFIT, acompanhado ao longo de 11 anos pelos Comitês Americano e Europeu para Tratamento e Pesquisa em Esclerose Múltipla em Boston, Massachusetts, revela que o tratamento precoce com Betaferon® (betainterferona-1b) diminui os efeitos das complicações motoras e sensitivas dos portadores em estágio inicial.
Site do app: https://www.cognifit.com/br
Itunes: https://itunes.apple.com/us/app/cognifit-brain-fitness/id528285610?mt=8
Fonte: Segs.com
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