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Unhappy couple not talking after an argument in bed at home

Câncer x fertilidade masculina

De que forma os tumores e os próprios tratamentos para combatê-los podem interferir na fertilidade do homem

Não é mais novidade que o ator Reinaldo Gianechini, de 45 anos, resolveu se tornar pai através da inseminação artificial. Ao ser diagnosticado com um tipo raro de câncer (linfoma não Hodgkin), em 2011, o ator congelou seu sêmen, pois sabia que seria submetido a um tratamento agressivo e poderia ficar infértil.

De fato, ele tinha razão. De acordo com o Dr. César Milton Marinelli, médico urologista, especialista em medicina preventiva e transplante renal da Genics Medicina Reprodutiva, a maioria dos tumores podem deixar o homem infértil, seja por afetar as células localizadas nos testículos ou favorecer a um descontrole hormonal, que impactará na produção de espermatozoides, ou ainda pela ação das drogas utilizadas nos tratamentos, como quimioterapia, hormônio-terapia e radioterapia.

“A quimioterapia, que é um dos tratamentos mais agressivos, pode levar à diminuição das células precursoras de espermatozoides, além de causar alterações nos mecanismos intra-testiculares da produção de esperma, levando à infertilidade temporária ou permanente”, esclarece o especialista.

Mas, segundo o urologista, dependendo do tratamento, o homem pode voltar a produzir espermatozoides espontaneamente e se tornar pai sem precisar recorrer à reprodução assistida, porém não se pode predizer com exatidão em quais homens isso pode acontecer. “Cada um reage de uma forma”, afirma Marinelli.

Em pesquisas recentes, apresentadas nos últimos eventos de reprodução humana, sabemos que a idade do homem também pode impactar na qualidade e quantidade do esperma, podendo interferir nas chances de se tornar pai. No 34º Congresso Europeu de Reprodução Humana e Embriologia (ESHRE2018), que aconteceu em julho deste ano, foi revelado que há uma queda progressiva na fertilidade do homem a partir dos 35 anos de idade. Estudos apresentados no Congresso também demonstraram que, quanto mais velho é o homem, mais fragmentado é o DNA dos espermatozoides, aumentando o risco de aborto espontâneo ou graves problemas de saúde e desenvolvimento do bebê, entre eles o autismo.

Para o urologista da Genics Medicina Reprodutiva, a coleta prévia ou o congelamento do sêmen pode ser uma boa alternativa para os homens que ainda não sabem se querem ser pais até os 35 anos, mas com ressalva: “O método não é indicado de forma rotineira, salvo alguma doença que possa comprometer a fertilidade”.

Como acontece o congelamento de sêmen
A coleta do esperma é feita em hospitais e clínicas de reprodução humana, por meio da masturbação masculina, mas existem casos em que pode ser realizada por cirurgia. Após a coleta é feita a análise seminal, que verifica a saúde dos gametas. Estando dentro dos parâmetros, o material é armazenado por meio da técnica de criopreservação – processo de congelamento do material em nitrogênio líquido a 196 ºC, o que permite seu uso no futuro em processos de reprodução humana assistida, como a Fertilização In Vitro ou a Inseminação Artificial.

Sobre a Genics Medicina Reprodutiva
Com apenas oito anos de existência, a Genics Medicina Reprodutiva tornou-se referência em tratamentos para casais que apresentam dificuldades para engravidar. Visando o desenvolvimento contínuo e aplicação das melhores técnicas e práticas em reprodução humana, a Genics oferece diversos tratamentos modernos, com profissionais altamente qualificados e credenciados como especialistas em sociedades médicas brasileiras. Fertilização In Vitro, congelamento de óvulos, embriões e espermatozoides, inseminação ultra-uterina e tratamentos em pacientes oncológicos, com HIV ou portadores de necessidades especiais são alguns dos procedimentos adotados pela Genics. Afinal, a grande missão da Genics Medicina Reprodutivaé ultrapassar e vencer as expectativas em relação às dificuldades da concepção, por meio de atendimento eficiente, diferenciado e humanizado.

Fonte: Vmaismcomunicacao.com.br

Sobre Priscila Torres

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O diagnóstico de uma doença crônica, em 2006, me tornou, blogueira e ativista digital da saúde. Sou idealizadora do Grupo EncontrAR e Blogueiros da Saúde. Vice-Presidente do Grupar-RP, presidente do EncontrAR. Apaixonada por transformação social, graduanda em Comunicação Social "Jornalismo" na Faculdades Unidas Metropolitanas.

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