Antes de se deslocar até as emergências de hospitais de Porto Alegre, pacientes do SUS poderão se informar sobre o número de pessoas na fila e
o tempo de espera aproximado para o atendimento. A situação das emergência das Capital será monitorada pelo aplicativo Aga Emergência, desenvolvido pela startup gaúcha Agahealth.
A ferramenta contará com a colaboração dos próprios usuários do sistema público. Ao chegar à unidade de saúde, os pacientes poderão informar ao aplicativo o atendimento, a cor atribuída a ele conforme classificação de risco, e o tempo médio estimado pela instituição. Essa base de dados será atualizada em tempo real.
Os usuários também poderão fazer avaliações e reclamações por meio do Agas Emergência. Estas informações comporão uma base de dados que poderá ser acessada a qualquer momento pela secretaria, possibilitando um acompanhamento mais detalhado do dia a dia nestes setores.
O aplicativo Aga Emergência foi criado pelo cirurgião otorrinolaringologista Geraldo Jotz, que faz parte da startup Agahealth, e pode ser baixado a partir de 19 de setembro, gratuitamente, no site agahealth.com, na loja Google Play (para sistemas Android) e ainda no final deste mês também estará disponível na App Store (para sistemas iOS). Em breve o Aga Emergência também poderá ser baixado em Windows Phone. O uso da ferramenta desenvolvida pelo médico foi oferecido gratuitamente à SMS, que também não terá nenhum custo pelo uso da base de dados construída a partir dos relatos dos usuários.
O aplicativo poderá ser usado em todos os municípios brasileiros, uma vez que os próprios usuários poderão cadastrar as unidades de atendimento de emergência e alimentar a ferramenta com informações.
Como vai funcionar
Depois de instalá-lo no smartphone ou tablet, o usuário pode localizar as salas de urgência/emergência definindo um raio de alcance para detectar as unidades de saúde mais próximas. Depois, ele terá acesso às informações de quantas pessoas estão na fila e o tempo de espera aproximado de cada emergência, permitindo que escolha uma unidade com menor fluxo de pacientes.
FONTE: Zero Hora
FOTO: Divulgação / PMPA