Ranzinza. Talvez seja essa a palavra pela qual muitos portadores de doenças crônicas e degenerativas são taxados. Medo, sintomas difíceis, dores constantes e depressão provinda do diagnóstico podem fazer com que um paciente seja considerado “díficil” pelos médicos. E esse é o receio de 24% das pessoas com esclerose múltipla entrevistadas em um estudo realizado em cinco países –Reino Unido, Alemanha, Itália, Espanha e EUA–, motivo muito comum que atrapalha a relação médico-paciente.
A pesquisa, chamada “State of MS”, foi feita com 982 portadores da doença e 900 neurologistas, e também apontou que apesar de o vínculo entre o doente e o profissional de saúde mostrar-se eficiente, o paciente sempre quer saber mais. Segundo o estudo, 44% querem informações sobre novos tratamentos e pesquisas sobre a esclerose múltipla; outros 72% acreditam que a internet e as redes sociais são a forma mais efetiva para tirar algumas dúvidas. A pesquisa foi apresentanda durante uma entrevista coletiva em Boston, Massachusetts, nos EUA.
FOTO: Reprodução/3dscience.com