O deslumbramento é, muitas vezes, tão grande quanto a desconfiança na utilização das redes sociais. Há pessoas que flertam com esse tipo de site e decidem, digamos, entrar pela metade.
Pensando apenas no lado profissional, se você quer utilizar esse tipo de canal para ser encontrado por empresas ou consultorias de recrutamento, é recomendável se revelar minimamente, oferecendo informações que facilitem a identificação das suas competências de maneira adequada.
Há recrutadores que fazem buscas inicialmente no LinkedIn e depois checam o perfil no Facebook. Assim, manter a congruência entre comentários e aparência nessas redes é fundamental.
Pouco adianta ter o perfil de experiências desatualizado, sem endereço para contato ou sem área ou região –sua página pode ser vista mundialmente. Há empresas que fazem buscas por palavras-chave no LinkedIn, então quanto mais completo for seu perfil, mais fácil e visível para os recrutadores você estará.
A imagem é a primeira informação que você passa: não colocar foto para se preservar é equívoco grave. Prefira aquelas que enquadram o rosto ou o corpo da cintura para cima, com atitude positiva (braços descruzados e sorriso discreto). Evite exageros nas roupas e acessórios, como vestidos decotados e com brilho.
A abrangência da rede é mundial, mesmo que você tenha foco de atuação local. Se tiver interesse em outros países, é importante ter o perfil em inglês também.
Faça sua apresentação de forma objetiva no sumário e procure participar ativamente de grupos do seu interesse. Compartilhe textos e ideias que possam ser úteis para aquela comunidade.
Caso queira prospectar o mercado e ser convidado a participar de processos seletivos, sugiro não ser apenas observador. É possível fazer um convite para a alguém que você não conheça, mas no qual tenha interesse.
Para isso, fuja do convite frio e padrão: crie a sua mensagem pessoal e informe qual é o seu objetivo com essa aproximação. Responda às mensagem recebidas, mesmo que rapidamente –é questão de educação e isso também se percebe nas relações virtuais.
Texto da Colunista Adriana Gomes na Folha de São Paulo de 21/07/2013
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