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Quais diferenciais o paciente diabético pode ter no tratamento vascular? Riscos de amputação são cada vez menores

Em outros tempos, o paciente diabético que ferisse os pés ou tivesse a situação da doença agravada teria chances altas de amputação. Felizmente, hoje o cenário é totalmente diferente, como explica o Dr. Carlos Alberto Fernandes Costa, cirurgião vascular do Hospital Santa Catarina.

“Hoje em dia, temos técnicas de alta precisão que permitem o tratamento do paciente diabético. As chances de recuperação são muito grandes se a estrutura clínica for adequada”, explica.

Em 2017, foram realizadas no Brasil 12.748 amputações, segundo dados do Ministério da Saúde. Hoje, o profissional acredita que a maior parte desses casos poderia ser tratado. “A maioria dos casos de amputação é uma situação que se agravou e não recebeu tratamento adequado desde o início”, ressalta.

Com a alta da glicose, o corpo é levado a danos nos nervos periféricos, que fazem a captação e repassam estímulos como a dor. Diante dessa falta de sensibilidade, a pessoa não nota problemas sérios nos pés. “Por conta disso, é importante que o diabético esteja sempre se consultando com um médico e inicie o tratamento o mais precocemente possível”, conta o Dr. Carlos Alberto.

Atualmente, existem técnicas que desobstruem até artérias muito finas. Um exemplo é a angioplastia, que consegue atingir vasos cada vez menores (fundamental quando já existe ferida ou necrose).

Outro exemplo é a angiografia que, utilizando gás carbônico, possibilita a visão completa das artérias sem causar ou aumentar lesões renais, frequente nos diabéticos, como o contraste iodado, comumente usado, permitindo um tratamento muito menos invasivo. “A taxa de amputação entre pacientes diabéticos caiu consideravelmente com o uso dessas novas técnicas”, completa o médico.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Sobre Priscila Torres

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O diagnóstico de uma doença crônica, em 2006, me tornou, blogueira e ativista digital da saúde. Sou idealizadora do Grupo EncontrAR e Blogueiros da Saúde. Vice-Presidente do Grupar-RP, presidente do EncontrAR. Apaixonada por transformação social, graduanda em Comunicação Social "Jornalismo" na Faculdades Unidas Metropolitanas.

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