Cerca de 150 profissionais da saúde estiveram presentes em evento com foco na Central de Materiais e Esterilização.
Sentir-se seguro e em boas mãos. Esses são alguns dos principais pensamentos de quem está prestes a passar por um procedimento cirúrgico. E por essas também serem preocupações de inúmeros profissionais, instituições de saúde e empresas que lidam com produtos e equipamentos destinados a este segmento que foi realizado em 02 de julho, no auditório do Hospital de Clínicas Municipal, em São Bernardo do Campo (SP), a palestra “CME: Desafios em busca da segurança para o paciente. Fatores que impactam nos processos nas CMEs”, ministrada pela professora doutora Kazuko Uchikawa Graziano.
Organizado pela IS8 International Supplies com apoio da Maxximed Latin America e da Prefeitura de São Bernardo do Campo, o evento contou com a presença de aproximadamente 150 profissionais da área de Enfermagem, em sua grande parte atuantes na Central de Materiais e Esterilização (CME) de hospitais brasileiros.
De acordo com a renomada palestrante, entre os desafios da CME estão: “promover a segurança do cliente durante os procedimentos; controlar a entrada e saída de materiais, não autorizando a utilização de artigos esterilizados em outros serviços por não conseguir garantir todas as fases do processo; certificar-se a respeito da funcionalidade do produto; atuar para a qualidade da assistência prestada ao cliente, com trabalho em equipe; e manter equipe treinada e capacitada”.
Kazuko é enfermeira, mestra e doutora, titular sênior do Departamento de Enfermagem Médico Cirúrgica da Escola de Enfermagem da USP e Coordenadora Pedagógica do Curso de Gestão em CME do Instituto Nacional de Ensino Superior e Pesquisa.
Enfermeira de CME em instituição pública estadual do Rio de Janeiro há 18 anos, Eliane Mendonça diz que até hoje é preciso explicar a importância da Central de Materiais e Esterilização como fonte de prevenção de infecções. “Além da palestra com a mestre Kazuko, conheci nesse evento produtos brasileiros inovadores, sem vidro e com acionamento fácil.
Na minha opinião, isso contribui para a agilidade e segurança do processo, pois como já presenciei um acidente em que a ampola quebrou, passei a ter vigilância redobrada, mais cuidado ao colocar na incubadora. Saber que existe um indicador que não tem vidro é um fator a menos para a gente se preocupar”, afirma a profissional.
Na visão de Ariadne de Paula Nascimento, participar desse evento com a professora Kazuko foi uma oportunidade de aprimorar o conhecimento técnico-científico para estar sempre a frente, o que “é essencial para quem trabalha na central de materiais”. “Durante os sete anos em que trabalho na CME venho acompanhando o quanto a tecnologia contribui para a segurança dos profissionais e pacientes.
A substituição do vidro pelo plástico nos indicadores biológicos, por exemplo, auxilia na segurança, na maior agilidade dos processos e favorece o meio ambiente”, completa a coordenadora de enfermagem do Centro Cirúrgico e CME do Hospital Estadual Mário Covas.
Para Ramde Jardim, diretor administrativo financeiro do Complexo Hospitalar Municipal, a preparação do profissional é a base para qualquer sucesso em saúde. “É pensamento dessa gestão promover mais eventos como esse para que nossos profissionais estejam cada vez mais qualificados.
Não adianta ter os melhores equipamentos e o melhor hospital se os profissionais não estiverem atualizados. Saúde é gente, gente é humanização e humanização exige preparação”, conclui.
Fonte: Assessoria de Imprensa