Bastante comum no inverno, a doença respiratória crônica pode ser controlada por meio de medicamentos e hábitos saudáveis que garantem qualidade de vida.
Com a chegada da estação mais fria do ano, não são só os casacos e cachecóis voltam com tudo, as baixas temperaturas também abrem a temporada das chamadas doenças de inverno.
Além dos resfriados e gripes comuns ao longo do ano, neste período pode acontecer o agravamento da rinite, sinusite e até a asma, doença crônica que atinge cerca de 10% da população brasileira.
O ar frio, baixa umidade, contato com ácaros de roupas guardadas, concentração de pessoas em ambientes fechados e ventilação reduzida são características típicas de quando a temperatura cai e também são as mais favoráveis para o desencadeamento de crises de asma.
A doença é uma inflamação crônica das vias aéreas identificada por falta de ar, chiado e tosse, que resultam na dificuldade de respirar e apertos no peito. Embora não tenha cura, é possível ter qualidade de vida controlando a doença por meio de um tratamento adequado.
O pneumologista Diego Henrique Ramos, do Hospital São Luiz São Caetano, alerta sobre as formas de controle da doença. “O tratamento hoje se pauta nas medicações adequadas, em geral os inalatórios. A estabilização a longo prazo é importante para evitar períodos de crises frequentes como acontece no inverno”.
Dados do Ministério da Saúde afirmam que há, aproximadamente, 20 milhões de asmáticos no Brasil, ou 10% da população, o que coloca o País em oitavo lugar na prevalência da doença em todo o mundo.
Ainda não se sabe exatamente o que provoca a asma, já que cada pessoa apresenta gatilhos diferentes, por isso a importância da orientação de um especialista para entender o quadro clínico e apresentar formas de prevenção.
“Para prevenir as crises é recomendado, principalmente, o afastamento dos fatores ambientais, que são ambientes fechados, contato com ácaros e temperaturas baixas. Além disso, a vacinação contra infecções respiratórias, como gripe e pneumonia, e o tratamento correto da doença também são essenciais”, alerta Ramos.
Fonte: Assessoria de Imprensa