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Saúde da mulher: Falta de informações sobre tumores ginecológicos dificulta tratamentos e prevenção

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), foram registrados em 2018 no Brasil mais de 16 mil novos casos de câncer do colo de útero, mais de 6 mil de endométrio e de ovário – os três ocupando a lista dos 10 principais tumores que mais acometem as mulheres brasileiras. Uma das dificuldades no manejo destas neoplasias é a falta de informações por parte das pacientes, o que compromete o diagnóstico precoce e o sucesso dos tratamentos.

“Em muitos casos de câncer ginecológico, os sintomas são visíveis somente em estágio avançado e poucas mulheres sabem disso. Quando há alguma alteração, por vezes, elas pensam ser algo normal e não buscam ajuda. A realização periódica do exame Papanicolau, o uso de preservativos e a vacinação contra HPV são alguns métodos essenciais para prevenção do câncer de colo de útero”, destaca Diocésio Andrade, diretor técnico e oncologista do InORP Grupo Oncoclínicas e membro do EVA (Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos).

O oncologista ainda ressalta que, assim como para qualquer tipo de câncer, hábitos alimentares sudáveis e a prática de exercícios físicos regulares são essenciais para a manutenção da qualidade de vida. “A prevenção e o diagnóstico precoce podem fazer a diferença no tratamento. Casos mais avançados necessitam de tratamentos mais radicais como a ressecção, por vezes, de todo o aparelho reprodutivo da mulher”, comenta.

Conheça os sintomas e cada tipo de câncer ginecológico:

Câncer de vulva: Coceiras crônicas, úlceras, feridas ou gânglios na região inguinal. A doença pode estar relacionada à infecção pelo vírus do HPV – doença sexualmente transmissível – ou em idade mais avançada ao quadro de baixa produção hormonal predispondo à lesões crônicas locais que evoluem para o tumor.

Câncer de vagina: Os principais sintomas são sangramento e corrimento vaginal anormais, além de dor durante a relação sexual.

Câncer do ovário: Este tipo é um dos que apresentam maior dificuldade de detecção. Na fase inicial, não causa sintomas específicos e, à medida que o tumor cresce, apresenta sintomas como sensação de aumento do volume abdominal, diminuição do apetite e emagrecimento, dores abdominais e alterações do hábito intestinal.

Câncer de colo do útero: Em seu estádio inicial também não apresenta sintomas, porém, em grau avançado, pode levar a quadros de sangramento vaginal fora do período menstrual ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a problemas urinários ou intestinais.

Câncer de endométrio: A neoplasia tem maior incidência em mulheres acima de 50 anos e, os sintomas mais comuns são sangramento anormal no período da menopausa, sensação de dor pélvica e aumento do volume abdominal.

Legenda: Diocésio Andrade – diretor técnico e oncologista do InORP Grupo Oncoclínicas e membro do EVA (Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos).

Fonte: InORP | Phábrica de Ideias

Sobre Priscila Torres

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O diagnóstico de uma doença crônica, em 2006, me tornou, blogueira e ativista digital da saúde. Sou idealizadora do Grupo EncontrAR e Blogueiros da Saúde. Vice-Presidente do Grupar-RP, presidente do EncontrAR. Apaixonada por transformação social, graduanda em Comunicação Social "Jornalismo" na Faculdades Unidas Metropolitanas.

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