A infertilidade, caracterizada pela dificuldade de se reproduzir, e a impotência sexual, distúrbio que consiste na complicação em alcançar e manter a ereção do órgão sexual masculino, são condições muito confundidas pela população brasileira e mundial. Pensando nisso, o urologista Dr. Emilio Sebe Filho, separou uma série de dicas para esclarecer a relação entre infertilidade e impotência.
“Ser infértil não é o mesmo que ser impotente, pois um homem que apresenta dificuldade em manter a ereção, pode, sim, ter fabricação de esperma regular e normal”, explica. O especialista pontua, ainda, que a confusão acontece porque para que ocorra uma gestação é necessária a transferência de espermatozoides para o útero. Portanto, é normal que em alguns relacionamentos nos quais o homem sofre de impotência sexual, também haja dificuldade da parceira engravidar.
O médico ressalta que “Existem outras maneiras de possibilitar a gravidez, caso essa seja uma vontade do casal, como a inserção do espermatozoide por meio de inseminação artificial. É importante explicar que apesar de tal técnica proporcionar a gestação, ela não cura a impotência, que pode ser tratada através de aparelhos específicos, reposição hormonal, remédios, entre outros”, pontua.
Entenda mais sobre impotência e infertilidade:
Infertilidade
O mal é descrito como o impedimento total ou parcial de se procriar, podendo ser causado por fatores como baixa produção de testosterona; distúrbio da tireoide; produção acima da média do hormônio prolactina; varicocele (aumento dentro dos vasos sanguíneos dos testículos); infecções no aparelho reprodutor; tumores na hipófise; uso de remédios; problemas genéticos e outras disfunções que afetam a ejaculação, como a ejaculação retrógrada.
Dr. Filho reforça que o tratamento da infertilidade deve ocorrer a partir de um acompanhamento médico que possa investigar a verdadeira causa do problema e indicar o procedimento mais adequado.
Disfunção erétil ou impotência sexual
Conhecida mais popularmente como impotência sexual, a disfunção erétil consiste na dificuldade em alcançar e manter a ereção do pênis, devido à quantidade insuficiente de sangue na região. O transtorno pode ocorrer por diversos fatores, como o uso exacerbado de álcool e drogas; obesidade; utilização de certos medicamentos e problemas psicológicos, como depressão e ansiedade.
Dr. Emilio explica que a disfunção erétil pode ser tratada de diferentes maneiras, que incluem o uso de remédios, terapia de reposição de hormônios, uso de aparelhos especializados e até mesmo cirurgia. Em alguns casos, o urologista recomenda também consulta conjunta com um psicólogo ou psiquiatra e terapia de casal. “Esse tipo de acompanhamento pode tratar outras questões, como depressão, medos e inseguranças que podem contribuir para o problema”, explica.
“Mostrar a diferença dessas complicações é muito importante para encorajar a busca por um médico de confiança e para um tratamento adequado”, finaliza o urologista.
Fonte: Urologista Dr. Emilio Sebe Filho