A área técnica do tribunal preparou um duro parecer contra a contratação sem licitação por R$ 145 milhões dos Correios para a distribuição de remédios e material para investigar surtos e epidemias.
Seria natural, considerando se tratar de uma estatal, se não fosse um aspecto ressaltado pelos auditores do TCU: os Correios provavelmente teriam que subcontratar empresas para dar conta do recado. Os tais insumos demandam embalagens térmicas, refrigeradores e carros adaptados, para assegurar a propriedade dos produtos.
O TCU se preocupa ainda com o valor da dispensa de licitação. O serviço, agora na casa dos R$ 145 milhões, era feito pelo contrato antigo por R$ 82 milhões. A decisão sobre suspender ou não a dispensa de licitação caberá a Bruno Dantas.
Fonte: O Globo