O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) defende nesta semana, em Brasília, dois projetos de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP). No Ministério da Saúde, equipes do Instituto vão apresentar detalhes de como funcionará a operação, caso o Tecpar seja escolhido para fornecer ao Sistema Único de Saúde (SUS) um equipamento para surdez e o medicamento Salbutamol.
Os dois produtos fazem parte de um pacote de cinco aos quais o Tecpar concorre para se tornar o fornecedor oficial do Ministério da Saúde. Completam a lista os medicamentos biológicos Adalimumabe e Infliximabe, além do hormônio de crescimento Somatropina – três projetos já defendidos em Brasília.
Nesta semana o Tecpar defende a proposta de produção de um aparelho auditivo retroauricular e intra-aural, utilizado para auxiliar pessoas com surdez, proposta que tem como parceria a empresa suíça Sonova, e do Salbutamol, medicamento utilizado no controle da asma, com a companhia britânica GSK.
O diretor-presidente do Tecpar, Júlio Felix, diz estar confiante em trazer essa produção para o Paraná. “Temos muita confiança que as propostas protocoladas pelo Tecpar mostrarão ao Ministério os diferenciais do Instituto e de seus parceiros para produzir esses medicamentos e dispositivos no Paraná. Escolhemos os melhores parceiros para desenvolver as parcerias no nosso Estado”, destaca.
O Ministério da Saúde divulgará até a primeira quinzena de dezembro os escolhidos para se tornarem fornecedores oficiais dos produtos definidos na última lista prioritária divulgada pelo órgão. Hoje, o Tecpar atua com a PDP do Bevacizumabe, oncológico usado no tratamento do câncer e degeneração macular, em parceria com a empresa Biocad, da Rússia.
PARCERIA – As Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo firmadas entre laboratórios públicos e privados têm como meta garantir a autossuficiência do mercado nacional, dentro do programa do Complexo Industrial da Saúde, do Ministério da Saúde.
As PDP têm o objetivo de dar acesso a tecnologias prioritárias, de reduzir a vulnerabilidade do SUS a longo prazo e de racionalizar preços de produtos estratégicos para saúde, com o comprometimento de internalizar e desenvolver novas tecnologias estratégicas e de valor agregado elevado.