“Para qualquer doença tida como grave, sempre se buscou soluções rápidas e mágicas. E neste processo de cura, o incentivador é o próprio paciente”, aponta Guilherme Olival, médico neurologista convidado a participar do I Encontro Nacional de Blogueiros de Esclerose Múltipla.
Devido ao medo, promessa de cura ou desespero, o paciente passa a buscar uma cura irreal e acaba se submetendo a riscos, sem comprovação médica em alguns casos. “É preciso ser crítico e cauteloso, muitas pessoas lucram com isso”, alerta o neurologista.
Sobre os medicamentos orais para a EM., ele acredita que seja uma tendência e um conforto para o paciente. Contudo, existem vários fatores eficazes e outras opiniões sobre o assunto. Estudos científicos em desenvolvimento ajudam nas expectativas de médicos e pacientes quanto a evolução dos medicamentos e suas formas de inserção na vida do paciente.
O neurologista falou ainda sobre o relacionamento entre pacientes, médicos e as informações que são trocadas nos consultórios. Uma relação duradoura, que deve ser regada com muito respeito e profissionalismo.